domingo, 19 de outubro de 2008

Olho no Bolso


Com a queda do dólar pensa-se muito em compra de ações e bolsa de valores. A primeira vista aplicar na Bolsa de Valores parece ser um bom negocio, visto que a Bolsa de São Paulo valorizou 200% nos últimos três anos, embora muito pouco se saiba a respeito de como se investir e qual a hora exata para se entrar nesse negócio.
Erros são freqüentes nessa fase, pois o mercado possui renda variável o que gera riscos para os iniciantes. Se uma empresa teve uma rentabilidade positiva no passado, nada garante que a mesma se manterá no futuro. As aplicações na Bolsa se baseiam nas perspectivas do mercado e não aos desempenhos passados.
O importante é identificar o potencial de crescimento da empresa, como deverão se comportar seus lucros, em que segmento de mercado a empresa está inserida, e por aí afora.
Algumas expressões para entender melhor o mundo econômico:


AÇÃO: Representa um pedaço de uma determinada empresa. A partir do momento que o investidor compra uma ação na Bolsa de Valores ele passa a se tornar um sócio da companhia, mesmo que em proporção menor que o controlador (sócio majoritário). As ações acompanham o ritmo da empresa, se ela estiver em bom desempenho o valor das ações sobem, se estiver mal o valor cai. Não há um investimento mínimo pra a Bolsa, embora haja preços diferentes das ações. Diferentes ações designam diferentes direitos e deveres a seus detentores.
Como o valor das ações oscila muito, e por isso são chamados de ativos de renda variável, é considerados investimentos de risco. O que determina o valor é o desempenho do mercado.

ACIONISTA MAJORITÁRIO: Aquele que detém uma quantidade tal de ações com direito a voto que lhe permite manter o controle acionário de uma empresa.


ACIONISTA MINORITÁRIO: Aquele que é detentor de uma quantidade não expressiva em termos de controle acionário de ações com direito a voto.

ANÁLISE DE BALANÇO: Tem por fim observar e confrontar os elementos patrimoniais de uma empresa, visando o conhecimento minucioso de sua composição qualitativa e de sua expressão quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da situação atual e delinear o comportamento administrativo futuro.

ANBID: Associação Nacional dos Bancos de Investimento.

ANDAR DE LADO: Mercado fraco, sem tendência definida - estagnado

BALANÇA COMERCIAL: Conta do balanço de pagamentos de um país. O saldo da balança comercial é a diferença entre o volume de exportações e o volume de importações de produtos e serviços realizadas pelo país em determinado período. Quando o valor das exportações supera o das importações, dizemos que há um superávit comercial. No caso contrário, temos um déficit comercial

BASE MONETÁRIA: Designa a soma do total de dinheiro em poder do público e do dinheiro dos bancos comerciais (soma do dinheiro nos caixas, do dinheiro depositado voluntariamente e compulsoriamente no Banco Central).


BOLSA DE VALORES: Associação civil sem fins lucrativos, cujos objetivos básicos são entre outros, manter local ou sistema de negociação eletrônico, adequados à realização, entre seus membros, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; preservar elevados padrões éticos de negociação; e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes


BOLSA EM ALTA: Quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice de fechamento anterior.

BOLSA EM BAIXA: Quando o índice de fechamento de determinado pregão é inferior ao índice de fechamento anterior.


BOLSA ESTÁVEL: Quando o índice de fechamento de determinado pregão está no mesmo nível do índice de fechamento anterior.


BOOM: Fase no mercado de ações em que o volume de transações ultrapassa, acentuadamente, os níveis médios em determinado período, com expressivo aumento das cotações.


CAPITAL: É a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa.

CAPITAL DE GIRO: Capital utilizado pela empresa para financiar sua produção, suas vendas, seu estoque. Ex.: dinheiro utilizado para pagar fornecedores de matéria prima, pagar distribuidores, etc.


CAPTAÇÃO: Atividade das instituições financeiras para obter recursos para aplicação a curto, médio e/ou longo prazos. Ex.: quando um investidor aplica determinada quantia num fundo de investimento, do ponto de vista da instituição na qual a aplicação foi feita, esta quantia é considerada como "captada".


CIRCUIT BREAKER: Normativo adotado pelas Bolsas de Valores e pelo qual o pregão é imediatamente interrompido toda vez que o índice tenha queda de dez pontos percentuais (10%).


CONCORDATA: Benefício concedido por lei à empresa insolvente, que não tem condições momentâneas de saldar seus compromissos, para evitar ou suspender a declaração de sua falência, ficando obrigada a liquidar suas dívidas dentro de um prazo estabelecido judicialmente.
CRACK: Ocorre quando as cotações das ações declinam velozmente para níveis extremamente baixos.

CUSTÓDIA: Guarda de títulos e valores. É o local onde os títulos e as ações são registrados em nome de quem os comprou, garantindo a sua propriedade.

DESVALORIZAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO: Perda de valor da taxa de câmbio. Ex: a frase "o real se desvalorizou frente ao dólar" quer dizer que agora deveremos gastar mais reais para cada dólar comprado.


Um comentário:

ComunicAia disse...

É isso aí, Hiala! Muito oportuno o vocabulário do mercado acionário nestes tempos de instabilidade das bolsa.